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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Paulo Freire: educador e mestre

Paulo Freire nasceu no Recife, em Pernambuco, no ano de 1921. Aprendeu a ler e a escrever com seus pais, à sombra das mangueiras do quintal de sua casa. Estudou Direito, mas abandonou a profissão, dedicando-se à educação.
Sua primeira grande experiência como educador - marcante para a pedagogia que viria a desenvolver - foi no SESI (Serviço Social da Indústria), junto às crianças e seus pais, trabalhadores e trabalhadoras, pessoas simples do povo. Sua primeira esposa, Elza, também era professora e muito o inspirou em seu trabalho.  Participou ativamente do Movimento de Cultura Popular do Recife, entre os anos de 1950 e 1960, coordenando o projeto de alfabetização de adultos em Angicos, quando 300 trabalhadores foram alfabetizados em 45 dias. Em seguida, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar a Campanha Nacional de Alfabetização, projeto que não se concretizou, por conta do golpe militar de 1964. Paulo Freire foi preso e expulso do país. No exílio, continuou a produzir sua prática e sua reflexão sobre educação. No Chile, escreveu a "Pedagogia do Oprimido". Na Suíça, trabalhou no Conselho Mundial de Igrejas e conheceu países da África.    Retornou ao Brasil anos depois e, em 1989, convidado pela prefeita de São Paulo, Luíza Erundina, foi Secretário de Educação. Paulo Freire morreu em 1997, por complicações cardíacas, morte inclusive simbólica de um homem que declarou que gostaria de ser lembrado "como alguém que amou o mundo, as pessoas, os bichos, as árvores, a água, a vida".
(Fonte: Cefúria. Uma pedagogia humanizadora: a pedagogia de Paulo Freire. Curitiba, 2004)

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